7 de jun. de 2015

Resenha - Livro: Insurgente

Foto: Batom de Framboesa/blog

*ATENÇÃO, CONTÉM SPOILERS DE DIVERGENTE*

Hey pessoinhas, tudo certo? Bom eu terminei Insurgente e estou tentando formar minha opinião sobre ele ainda. Infelizmente é quase impossível fazer essa resenha sem spoilers de divergente, então espero que vocês não fiquem chateados.

Para ler a resenha de Divergente, clique aqui.

Tris é divergente e divergentes são ameaças. A Erudição “hipnotizou” a Audácia para atacar a sede da Abnegação. Armas. Tiros. Sangue. Morte. Isso é o que acontece na sede da Abnegação que está com quase todos os seus lideres mortos. Tris e Tobias conseguem tirar os membros da audácia da simulação e eles se dividem entrem os que ficam com a Erudição, chamados de traidores, e os que continuam na Audácia que se refugiavam com a Franqueza. A parte viva da abnegação ficou com a amizade, mas a guerra estava longe de terminar. Jeanine Matthews, a mente perversa por trás do ataque continuou com a batalha e ela queria os divergentes. 

Mas existia mais uma “facção”, por uma ironia os sem-facção eram os únicos unidos e na liderança deles alguém que ninguém esperava. Uma informação. Marcus o último líder da Abnegação era o único entre eles que sabia e Jeanine roubou essa informação dele. Mas como confiar em Marcus depois de tudo que ele fez com o seu filho, Tobias? Apenas uma pessoa terá coragem de confiar nele e arriscar tudo. E qual será essa tão secreta e temida informação?

 “Travamos uma guerra dentro de nós. Às vezes, isso nos mantém vivos. Outras vezes, ameaça a nos destruir.”

Insurgente é a continuação de Divergente, e começa exatamente onde o primeiro terminou, como se o livro tivesse um novo capitulo. Ao terminar Divergente no mesmo dia comecei Insurgente e achei incrível. Eu sou uma pessoa que odeia os espaços e as questões pendentes entre um livro e outro (tio Rick Riordan me mata com isso) e esse livro não têm isso. Mas teve um problema no meio, literalmente, a metade do livro é chata. O meio da história chega a ser maçante de tão repetitiva. Isso pode estar relacionado ao meu relacionamento nada bom com a Tris (Meu Deus, que menina chata!), mas a história realmente não se desenvolve e em um livro de 509 páginas isso não é nada bom. 

Mas o final... Ah o final! Ele me surpreendeu. Pela primeira vez em dois livros gostei um pouquinho da Tris. Aquele final me fez ficar ansiosa para ler Convergente, o que não estava acontecendo durante o livro. Por mais que eu tenha encontrado problemas durante a leitura, eu amei o livro. Estou apaixonada por essa saga (tem como não gostar de alguma saga depois de lê-la?) e não consigo descrever a minha sensação nesse momento após terminar de lê-lo.


“Acho que choramos para liberar nosso lado animal, sem perder a humanidade.”

A escrita da Veronica é maravilhosa e a capacidade dela de criar esse mundo tão diferente me deixa maravilhada. Como é possível alguém pensar em algo assim? Provavelmente eu nunca conseguiria criar algo assim, parecido talvez, mas não chegaria nem perto do que essa mulher construiu. Cada facção, cada personagem, cada sentimento. Tudo é incrível e agora eu entendo o porquê de todo esse sucesso. 

 “Insurgente. Substantivo. Uma pessoa que age em oposição à autoridade estabelecida, que não é necessariamente considerada agressiva.”

Eu sou uma pessoa que não assiste ao filme antes de ler o livro, isso significa que nunca tinha assistido Divergente muito menos Insurgente. Então resolvi assistir os dois filmes para colocar na resenha.

Após assistir os filmes (eu não terminei insurgente porque estava tarde e era dublado e odeio coisas dubladas) constatei que eles são bem fieis ao livro. Algumas coisas foram mudadas, outras partes foram excluídas. Mas são pequenas adaptações para o filme não ficar muito longo, mas mesmo com tudo isso Divergente teve mais de 2 horas de duração. Comparado com outros livros que viraram filmes, esses estão maravilhosos. Claro tem coisas que a gente não consegue não reparar, mas a meu ver não ficou tão gritante assim.  

Outra coisa que notei e fiquei muito feliz foi: a Tris do filme é mil vezes melhor que a do livro. Depois eu entendi que é porque a Tris do filme não pensa e a do livro sim. No filme não tem o ponto de vista da personagem como no livro e no caso da Tris isso é bom. Eu não sei a razão dessa minha repulsa com a personagem, mas mesmo com isso não estragou a saga para mim. Eu aprendi a conviver com a Tris e talvez até comece a gostar dela em Convergente. 

"Um escolha pode te destruir."

Essa foi a resenha de hoje, com essa pequena parte sobre o filme. Espero que todos tenham gostado e queria pedir desculpas pela resenha de Divergente. Eu sei que ficou pequena e vaga, mas eu não estava nos meus dias mais inspirados, portanto me perdoem. Por enquanto é isso, até a próxima.

Beijinhos da Jess xx

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Um comentário:

  1. Já a construção de sua protagonista é positiva, a mulher enquanto heroína, uma jovem complexa atrás de mudança, cortando até seu cabelo. Amei o trabalho de Zoe Kravitz, falar dela significa falar de uma grande atuação garantida, ela se compromete com os seus personagens e sempre deixa uma grande sensação ao espectador. O mesmo aconteceu com esta produção, A Noite é Delas que estreará em TV para mim é um dos grandes filmes de Hollywood.

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