Olá amados leitores, tudo bem com vocês? Já se passou um bom
tempo desde a minha aparição no blog. Desde então a Babi voltou, a Nina chegou
e em meio de filmes e textos poéticos aqui estou com os meus livros. Dessa vez,
essa resenha é mais do que especial porque se trata do meu livro favorito de
todos os tempos. As Vantagens de Ser Invisível de Stephen Chbosky é um livro diferente ao meu olhar, ele me cativou
e me deixou pensativa.
O livro conta a história de um menino que manda cartas sem
remetente para uma pessoa qualquer. Ele se autodenomina Charlie e também deu
nomes falsos a todos mencionados nas cartas. Charlie conta sobre seus dias,
como se fosse um diário ou simplesmente um amigo. Ele é um menino solitário, perturbado
pela morte da tia e o suicídio do melhor amigo. Sozinho, começa o ensino médio
sem muitas esperanças. Até conhecer Sam e Patrick, dois meios-irmãos veteranos
que amam se divertir, então eles viram amigos e Charlie começa a entender varias
coisas da vida. Uma delas é como é ter amigos de verdade.
O começo do livro menciona
algo que eu acho muito interessante, o fato de Charlie ser invisível. Pois todos nos
sentimos meio invisíveis às vezes e talvez seja isso que me faça me identificar
tanto com o livro, me identificar tanto com o Charlie. Ele está sempre lá,
ouvindo e sendo um ombro amigo, mas nem todos conseguem vê-lo, e às vezes
apenas parece que não tem ninguém.
“Tenho a sensação de que é tudo uma grande farsa. O problema é que eu não sei quem está mentindo.”
A leitura do livro é apegada aos detalhes, é a segunda vez
que leio esse livro e tem coisas que fui entender somente agora. Para alguns ele pode não fazer sentido, mas é
porque você não leu nas entrelinhas. A história em si é um pouco forte, mas a
inocência do Charlie (causada por um grande trauma) deixa a história leve e
gostosa de ler.
“A gente aceita o amor que acha que merece.”
O livro é minúsculo e tem apenas 230 paginas, mas vai você
entrar totalmente no mundo do Charlie e imaginar quem ele realmente é. Afinal
ele pode ser qualquer um, incluindo as pessoas ao seu redor e eu acredito que
esse era o proposito do Stephen Chbosky, nos fazer pensar nas pessoas ao nosso
redor e como ela pode ter uma vida complicada e nem se dar de conta disso,
pensar que talvez ela só queira um amigo para desabafar. Há pessoas invisíveis
em todo lugar, nós apenas não as enxergamos, mesmo que elas sejam pessoas
próximas.
“Às vezes as pessoas usam pensamentos para não participar da vida.”
Pode parecer meio clichê, mas ler esse livro fez eu me
sentir infinita. Tem algo nele que me leva para outro lugar, me deixa
com uma sensação boa, mesmo quando as coisas estão confusas ou dando
errado. O livro se passa em outra época
e tem algumas coisas diferentes de hoje em dia, e isso só o deixa melhor. Eu
sou completamente apaixonada por ele e não me pergunte o porquê, eu apenas
sinto e às vezes isso basta.
“Não se preocupe, eu estarei bem. E mesmo quando eu não estiver, sei que logo depois vou ficar.”
Talvez eu tenha falado muito em mim, mas eu me sinto o Charlie
(com um pouco menos de inocência e sem traumas), mas com as mesmas perguntas e
aquela confusão constante.
Para quem já viu o filme, sabe das melhores partes como o
The Rocky Horror Show e das festas, mas tem coisas que eu realmente gostaria de
ver e que infelizmente foram ocultadas. Por isso eu sempre falo, leiam o livro
antes, tem sempre uma parte boa que você não vai achar no filme (no caso de
Percy Jackson é o livro inteiro).
Bom eu acho que essa resenha ficou um pouco grande e eu
sinto que não ficou bem uma resenha, mas eu gostei e espero que vocês também. Quem gostou comenta. Não se esqueçam de curtir a pagina do facebook e até a próxima.
"And in that moment, I
swear, WE ARE INFINITE”
Love always,
Jess
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